domingo, 23 de fevereiro de 2014

Mulher, você é livre,
desde que seu corpo não seja estranho.
Você que é libertária assuma  pra si mesma a possibilidade de não viver relação heterossexual monogramica. Isso é um possível, te digo junto com as minhas visceras mais sinceras.
Mulher, livre, zingarina a la tony gatlif. Corpo despadronizado, beleza complexa e racionalidade não instrumental. Prepara-se: no tengas miedo, niña, o seu desejo monogâmigo vai ter que buscar outras bordas.
Quedate bién, niña, sola, com seus amigos, com suas canções. Dance, dance mulher Pina, se não tu estarás perdida. Política nenhuma te salvará de si mesma. Dance, e ao invés de recolher os ossos, recolha os gestos. Faça deles alimento, potência. Deguste os gestos presentes. Bom apetite!