quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Amor, palavra de ordem nos meus suspiros...
as palavras estão todas soltas,
vontade, desejo, saudade, solidão, carinho, esperança, coragem...
essas palavras enfraquecidas de corporeidade, todas elas meio papelanizadas,
com suas forças violadas, deslocadas...
Amor meio novela das oito, meio filme cult, meio vinicius de moraes também, mas meio bukowski não,
nem meio kundera na insustentável leveza do ser
Quero sustentar leveza, esse é meu imperativo no momento!
Só que isso é coisa que se inventa, coisa se cria, coisa que se partilha, coisa que nem coisa é, mas é coisa de dois, pode até ser de três, de quatro...
Amor, chegue mais perto,
vem com braços, cheiros, vem com passos, começando traços,
sem vergonha de ser piegas, clichê, brega e tudo aquilo que aparentemente se despreza,
vem assim, simples, simples de tudo, sem métrica, rima, sem vanguardas...
só se sendo, quem sabe assim se sendo você se fosse pra estrada e me visse aqui desesperada de desejo de que a gente sêsse de novo mais um pouco...






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