Como é que a gente muda?
Eu sinto que estou.
É intencional, de escolha.
Algumas coisas são boas de mudar, outras eu não preciso, não posso. Violaria minha subjetividade.
E como de escolha, talvez eu não queira mudá-las agora.
O difícil disso tudo é escolher o crivo da mudança, eu ou os outros?
Estou me despindo, tirando algumas roupas, alguns segredos, jogando uns papéizinhos.
Estava melhor quando ainda eram planos: eu inventei tantas coisas interessantes sobre mim,
eu era mais leve, superaria fácil, fumaria menos!
De coisa em coisa eu vou sentindo, fluindo, soprando as poeiras e respirando coragem.
Imagem: Pintura de Paul Gauguin
3 comentários:
...e vou sendo como posso...
Elis, tem horas que a mudança toma posse de mim, e não consigo não vivê-la, não sorvê-la, não agradecê-la, não chorá-la...
Tenho medo quando tudo sai de seu lugar. Medo, e fascínio.
Sofro de ambos, no momento.
Salaam
Layla
Tô precisando.
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