Na verdade eu sinto que do meu corpo sai uma canção cigana que está sem território para ser cantada. Eu passaria noites dançando uma vida nômade, cantando a gritos e dedilhando as formas de um mundo sempre em porvir. Enlouqueço de desejo quando vejo filmes como os de Tony Gatlif. Sensíveis, sinceros e cheios de verdade sobre nós humanos. Ciganos somos, de corpo e alma feitos de pandeiro, tambor y una bella guitarra. Eu não sei se sou eu que sinto ou se isso existe mesmo, sei lá, só sei que me gusta a loucura que eu sinto quanto escuto músicas orgânicas, originárias, tribais, sinceras de tudo. É canto de índios, de negros, de povos de deserto, de povos de frio, de povos de caverna, de mar, de gente que ama, de gente que sabe que tem pele e sangue, de gente que quer caminhar pelo mundo livremente, que escuta xamãs, que tem deuses, que observa a espiritualidade da natureza e abre a alma para ser invadida por isso...
Ai ai, eu não sei de muitas coisas, mas eu sinto que estou conectada com alguma coisa, alguma coisa cheia desses aspectos todos. Fico feliz quando vejo filmes como Transylvania, vou embora com eles e existo em qualquer lugar.
Indico este Link:
http://www.youtube.com/watch?v=4EIafUp6NjM&feature=related
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