Conto os minutos pra acender o próximo cigarro,
café.
conto as horas pra escapar,
fecho a porta.
conto pra achar que sou ouvida,
viro entediante,
conto os dias pra voltar,
aventurar.
conto as linhas do poema,
pouca poesia.
café.
conto as horas pra escapar,
fecho a porta.
conto pra achar que sou ouvida,
viro entediante,
conto os dias pra voltar,
aventurar.
conto as linhas do poema,
pouca poesia.
Um comentário:
É isso aí...
Deixa brotar, deixa jorrar o sangue do mais íntimo de si.
Deixa a poesia acontecer que ela passa com a dor.
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