quarta-feira, 3 de setembro de 2008


Conto os minutos pra acender o próximo cigarro,
café.
conto as horas pra escapar,
fecho a porta.
conto pra achar que sou ouvida,
viro entediante,
conto os dias pra voltar,
aventurar.
conto as linhas do poema,
pouca poesia.

Um comentário:

Cotidianos disse...

É isso aí...
Deixa brotar, deixa jorrar o sangue do mais íntimo de si.
Deixa a poesia acontecer que ela passa com a dor.